sábado, 23 de outubro de 2010

Mudança de postura

Mudança de postura. Eu realmente sou mais inteligente, eu sempre fui dona de mim eu não quero estar disposta a duvidar da minha própria capacidade, não por causa de falsas esperanças e castelos de areia construídos por mim mesma.

Mudança de postura. Eu não sou tão inexperiente assim, apesar de meus poucos relacionamentos sérios. Tá na hora de ver essa "inexperiência" como ponto positivo, outro ângulo - eu não perdi tempo e tampouco alimentei falsas esperanças. Eu fui poupada.

Mudança de Postura. Tá na hora de focar no plano individual e concreto - é hora de investir em mim, em todos os sentidos. Um grande salto na minha vida, uma nova era... onde não há mais espaço para os erros já cometidos. Um novo tempo, de racionalidade e auto-confiança. Construir castelos de areia com relação a alguém que eu sei que nunca me decepcionará em vão: eu mesma. Me amar mais efetivamente, afinal todo amor próprio ainda é pouco!


Ainda que mudanças assim sejam radicais, eu vou evoluindo. Nem que seja a passos de formiga.

"Mudanças são boas, nos fazem crescer e amadurecer, e o que nos faz desistir e permanecer em inércia é a incerteza de como será o novo, se sentirei falta das outras coisas, e muitos outros 'se'. Arrisque, afinal é o único jeito de saber se vale ou não a pena." ( de http://detemposemcoisas.blogspot.com/2010/09/dificeis-mas-sempre-necessarias.html bem como a foto)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Encontro de Almas

" -- Quem é você? Tenho a ligeira impressão que te conheço, sabe como é? Aaaah... nossa, você realmente é bem parecido com um grande amigo, com o qual vivi bons momentos, inesquecíveis! Como é mesmo o seu nome? Como assim, é você? Não tá me reconhecendo? Noossa, como você mudou..."

Irreconhecível até para os grandes amigos. Mudanças. Mudanças.



quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Paz, eu quero paz.




Eu cantei 'A Outra' a plenos pulmões, pensando em mim. Ao que estava me submetendo, pra ficar com você. A esfera do certo e errado são bem determinadas em minha mente, e eu não consegui ser totalmente inconsequente... e você sabe disso. Tentava ficar bem, mas a esfera moral teve uma sanção mais rigorosa que muitas outras que a esfera jurídica é capaz de impor. Eu pedia para minhas amigas não me julgarem, mas eu que era a magistrada em questão: juiza e ré. Acredite, minha sentença é rigorosa.

Ainda que os dias passem, minha cabeça não conseguiu se acostumar com o errado. Novas coisas (boas, inclusive) aconteciam e eu só me culpava mais, porque não deixava que nada retroagisse pra beneficiar. E ficava em dúvida, e me confundia, perdi meu rumo...já não sabia o que era o certo e errado, meus valores se inverteram. In dubio pro reo? Dúvida não era benefício e mais medo eu tinha da certeza.

Como tudo chegou a esse ponto? Onde eu estava? Carente demais, consciente demais... mas a carência foi maior e, de repente, o risco valia a pena. O que importava podia esperar, o bom mesmo era viver o agora, agora.

Mas tudo mudou e você não me falou... e quando eu me dei conta, tudo mudou de novo. E eu me perdi, mais uma vez. Porquê assim, desse jeito? Porquê comigo?

Eu nunca tive sorte no amor, nas relações afetivas. Isso é fato. Revogável, eu sei...mas não agora. Não é você que vai mudar essa minha condição... e muito menos, meu status.

Você não é inocente (e quem é, nessa história?), mas eu que sou a culpada por te deixar entrar assim na minha vida. Por me permitir te /por te permitir me olhar por outro ângulo, por essa nova perspectiva.

Eu gostava quando era só amizade, quando seus problemas eram meus problemas (e vice-versa). Agora somos nós os problemas. E qual o X da questão? :/